12 de março de 2009

INFORMAÇÃO

A prática sexual nos dias de hoje é muito comum e o assunto "sexo" se tornou frenquente entre as pessoas. Principalmente através do veículo "internet", o acesso a tudo relacionado ao assunto ficou muito mais fácil.
Mas será que as pessoas são bem informadas sobre tudo o que diz respeito a sexo?
Eu posso afirmar que não, pois a maioria buscam nesses veículos de informação, pelo prazer e não pela informação. Sites, fotos, vídeos eróticos, encontros sexuais através da net, enfim, tudo pela realização das suas próprias fantasias. Mas, manter-se informados sobre prevenção e a consequência de uma relação sem segurança é essencial, principalmente para as pessoas sexualmente ativas, ou seja, a maioria.
Pensando nisso, busquei postar aqui, informação, para que você que busca pelo prazer também tenha acesso e seja "expert" no assunto SEXO.
DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis), você saberia descrever ao certo quais são, como se prevenir e se contraídas, como se tratar?
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são tidas como um grave problema de saúde pública por afetarem muitas pessoas. Além disso, os sinais e sintomas são de difícil identificação e o acesso ao tratamento correto, também.

Uma das principais preocupações relacionadas às DST é o fato de facilitarem a transmissão sexual do HIV. Quando acometem gestantes, podem atingir o feto durante seu desenvolvimento, causando-lhe lesões. Podem, também, provocar uma interrupção espontânea da gravidez (aborto), determinar uma gravidez ectópica (fora do útero) ou, ainda, causar o nascimento de crianças com graves má-formações. Durante o parto, podem atingir o recém-nascido, causando doenças nos olhos, pulmões, etc.

Diante dessas possibilidades, o acesso irrestrito das pessoas ao diagnóstico precoce e tratamento adequado de todas as DST é fundamental.

Conheça alguns tipos DSTs, seus sintomas e o que fazer caso tenha contraído a doença:

Sífilis
A sífilis manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais, denominada cancro duro, e com ínguas (caroços) nas virilhas, que surgem entre a 2ª ou 3ª semana, em geral, entre sete e dez dias após a data de exposição à situação de risco com pessoa infectada.

Sífilis Congênita
A sífilis congênita é resultado da infecção do feto pelo Treponema pallidum, bactéria causadora da sífilis. Essa infecção se dá através da placenta de uma mulher grávida que esteja infectada pela sífilis - É uma doença grave, que pode causar má formação do feto, sérias conseqüências para a saúde da criança, ou até a morte.

Sinais e Sintomas
A sífilis pode se manifestar logo após o nascimento ou durante os primeiros dois anos de vida da criança. Na maioria dos casos, estão presentes já nos primeiros meses de vida.

Ao nascer, a criança infectada pode apresentar problemas muito sérios, dentre eles: pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez ou retardamento. A doença pode também levar à morte. Pode ocorrer também que a criança nasça aparentemente normal e que a sífilis se manifeste só mais tarde, após o segundo ano de vida.

Transmissão da sífilis
A transmissão da mãe infectada para o bebê pode ocorrer em qualquer fase da gestação ou durante o parto. Estando presente na corrente sangüínea da gestante, após penetrar na placenta, o treponema ganha os vasos do cordão umbilical e se multiplica rapidamente em todo o organismo da criança que está sendo gerada. A infecção do feto depende do estágio da doença na gestante: quanto mais recente a infecção materna, mais treponemas estarão circulantes e, portanto, mais grave será o risco de transmissão para o bebê.

Prevenção
Realização do teste diagnóstico em mulheres com intenção de engravidar, tratamento imediato dos casos diagnosticados, de mulheres e seus parceiros.

Tratamento
Realizar testes em amostra de sangue dos recém-nascidos cujas mães apresentaram infecção pela sífilis, ou em casos de suspeita clínica de sífilis congênita. O tratamento deve ser imediato nos casos detectados e deve ser feito com penicilina. Com o tratamento adequado, mães com sífilis podem dar à luz crianças saudáveis.

A notificação e investigação dos casos detectados, incluindo os que nascem mortos ou os casos de aborto por sífilis, são compulórias e dever de todo cidadão e obrigatória a médicos e outros profissionais de saúde no exercício da profissão, bem como responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e provados de saúde (Lei nº 6259).

HPV
O HPV provoca verrugas com aspecto de couve-flor e de tamanhos variáveis nos órgãos genitais. Nas mulheres, pode não apresentar sintomas. Daí a importância da ida periódica ao ginecologista. Pode ainda estar relacionado ao aparecimento de alguns tipos de câncer, principalmente no colo do útero, vulva, pênis e reto. Porém, nem todo caso de infecção pelo HPV irá causar câncer.
O tratamento é local e, dependendo do desenvolvimento da doença, é feito com uso da cauterização, quimioterapia ou produtos cáusticos. Além disso, o parceiro também deve ser submetido a exame.

HIV (Aids)
A aids é uma doença que se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido como HIV. Esta sigla é proveniente do inglês - Human Immunodeficiency Virus.

Também do inglês deriva a sigla AIDS, Acquired Immune Deficiency Syndrome, que em português quer dizer Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.
Imunodeficiência
Inabilidade do sistema de defesa do organismo humano para se proteger contra microorganismos invasores, tais como: vírus, bactérias, protozoários, etc.

Adquirida
Não é congênita como no caso de outras imunodeficiências. A aids não é causada espontaneamente, mas por um fator externo (a infecção pelo HIV).

O HIV destrói os linfócitos - células responsáveis pela defesa do nosso organismo -, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas, chamadas assim por surgirem nos momentos em que o sistema imunológico do indivíduo está enfraquecido.

Há alguns anos, receber o diagnóstico de aids era quase uma sentença de morte. Atualmente, porém, a aids já pode ser considerada uma doença crônica. Isto significa que uma pessoa infectada pelo HIV pode viver com o vírus, por um longo período, sem apresentar nenhum sintoma ou sinal. Isso tem sido possível graças aos avanços tecnológicos e às pesquisas, que propiciam o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais eficazes. Deve-se, também, à experiência obtida ao longo dos anos por profissionais de saúde. Todos estes fatores possibilitam aos portadores do vírus ter uma sobrevida cada vez maior e de melhor qualidade.
No começo da epidemia, pelo fato da aids atingir, principalmente, os homens homossexuais, os usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos, eles eram, à época, considerados grupos de risco. Atualmente, fala-se em comportamento de risco e não mais em grupo de risco, pois o vírus passou a se espalhar de forma geral, não mais se concentrando apenas nesses grupos específicos. Por exemplo, o número de heterossexuais infectados por HIV tem aumentado proporcionalmente com a epidemia nos últimos anos, principalmente entre mulheres.

Relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada, sem o uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis; transfusão de sangue contaminado pelo HIV; reutilização de objetos perfuro-cortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV.

Até o começo da década de 90, a aids era considerada uma doença que levava à morte em um prazo relativamente curto. Porém, com o surgimento do coquetel (combinação de medicamentos responsáveis pelo atual tratamento de pacientes HIV positivo) as pessoas infectadas passaram a viver mais. Esse coquetel é capaz de manter a carga viral do sangue baixa, o que diminui os danos causados pelo HIV no organismo e aumenta o tempo de vida da pessoa infectada.
O tempo de sobrevida (ou seja, os anos de vida pós-infecção) é indefinido e varia de indivíduo para indivíduo. Por exemplo, algumas pessoas começaram a usar o coquetel em meados dos anos noventa e ainda hoje gozam de boa saúde. Outras apresentam complicações mais cedo e têm reações adversas aos medicamentos. Há, ainda, casos de pessoas que, mesmo com os remédios, têm infecções oportunistas (infecções que se instalam, aproveitando-se de um momento de fragilidade do sistema de defesa do corpo, o sistema imunológico).

Curiosidades:
O vírus da aids é bastante sensível ao meio externo. Estima-se que ele possa viver em torno de uma hora fora do organismo humano. Graças a uma variedade de agentes físicos (calor, por exemplo) e químicos (água sanitária, glutaraldeído, álcool, água oxigenada) pode tornar-se inativo rapidamente.

Como eu sempre digo: Sexo é muito bom, mas com responsabilidade é ainda melhor!!!

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